PALAVRAS SOLTAS E À SOLTA - EM MIM, NA MINHA VIDA, NOS LIVROS, NO MUNDO REAL E NO MUNDO VIRTUAL...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
De facto, a imagem foi muito bem escolhida - o café era e é o meu vício, embora, por motivos de saúde, o tenha "abandonado"... Só o açúcar e a colher estão a mais, prescindo deles. Adorei a frase - é tão verdadeira!
Dedico este selinho à Mariana, do blogue Ars longa , vita brevis, e à Vélia, do blogue No meu mundo de palavras :) , duas mulheres do Amanhã, que não deixarão que as palavras morram e que escrevem de forma sublime, cada uma à sua maneira e ao seu estilo. Serão duas amigas que sempre guardarei no meu baú da Emoção e de quem gosto muito.
sábado, 17 de julho de 2010
Espera Inesina
Espero que gostem...
Eis-me aqui!
Teimosamente Inês,
esperando por ti…
E tu virás ver-me,
em segredo sibilino,
mal chegue a noitinha
e o sol se afaste!
Esperar-te-ei,
sem Fonte dos Amores,
nem Quinta das Lágrimas.
Apenas eu,
neste lençol de linho,
envolta em saudade,
embalada pelo mar,
que nos une
e nos afasta,
mas te traz até mim,
Pedro, sem o seres,
e eu,
Inês, sem antes o saber…
Prof. Célia Mafalda
20 de Janeiro de 2009
11h. 45min. – Condeixa-a-Nova
quarta-feira, 14 de julho de 2010
A ti, doce Cátia
Numa partida anunciada,
Foste Anjo que se elevou…
Levaste memórias, afagos e tanto brilho,
Deixaste-nos a tua paz e o teu carinho!
Foste flor em botão,
És brisa no Verão,
Serás, para sempre,
O nosso Anjo da Salvação!
E nunca mais será por acaso,
Que olharemos o céu estrelado;
Saberemos que estarás
A mirar-nos, sorridente,
Com o teu rosto angelical,
Serena e confiante,
Guardando-nos a cada instante,
Neste outro planeta,
Donde o teu espírito se ausentou,
E que tu, com a tua doçura,
Tudo suportaste por quem te amou!
E todos te amarão
E quererão te recordar…
Por muito que doa
O teu corpo não vislumbrar.
Acredita, não foi em vão
Um Anjo tanto amar,
Serás um facho de luz
Que quereremos recordar…
E não nos digam que morreste,
E não nos bradem para não chorar!
Queremos a tua coragem,
Queremos o teu olhar,
E nunca mais olvidaremos
A serenidade do teu falar…
E, quando a saudade apertar,
E, quando te quisermos aqui,
Bastar-nos-á recordar
O teu claro riso
E o teu doce olhar…
E mesmo quando esmorecermos
E nem nos apetecer continuar
Rememoraremos o teu sorriso
E teremos de não parar!
